segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

As palavras "mágicas"_fiança e justiça

É de todo natural que estejamos consternados com o que aconteceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, saber que para além dos sonhos interrompidos, muitos familiares terão que viver com a ausência dos seus entes queridos.

Somos algo culpados, "matamos" todos os dias quando não agimos para termos mais segurança, quando a justiça cega-se completamente e deixa que criminosos sejam soltos e nós sejamos os prisioneiros do sistema.

Estamos vivendo dias em que criminosos que já deixaram a sua marca, matando um casal de jovens, deixando a moça ser torturada e estuprada por três dias, levando várias facadas até morrer, poderá ser libertado caso a sua deficiência mental demonstre que está apto a estar nas ruas, caso que se aplica ainda mais rápido para o assassino de Glauco e seu filho, logo poderá estar de volta às ruas, se está apto ao retorno perguntamo-nos pq não pode ser condenado?

Leis brandas ou não para quem mata no trânsito, a verdade é que a palavra fiança faz parte do nosso dia-a-dia, estamos perante os finais em que ouvimos "ninguém foi preso" e tantos clamam por "justiça".

Que não nos falte memória e que não falte discernimento para que possam aplicar as leis de forma que sejam condenados quem não pode estar no meio das pessoas, pq desta forma poucos serão os que ainda tentarão praticar algo desumano e cruel.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Antes idiota que infeliz!

Experimentar uma boa leitura...uma conversa com os amigos...uma partilha de bons sentimentos...podemos experimentar tantas coisas e aproveitarmos melhor o nosso dia-a-dia.

Por hoje, comece a "experimentar" Arnaldo Jabor:

"Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, demodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!"


Arnaldo Jabor

domingo, 20 de janeiro de 2013

Mergulhe na leitura das "Sombras"

Para quem está com vontade de mergulhar numa leitura rápida e envolvente, comprar a trilogia "Cinquenta Sombras de Grey" é mais do que aconselhada. Há quem diga que uma pessoa "culta" não lê este tipo de literatura e há quem diga que isso nem é literatura.

Verdade seja dita, que os conceitos estão para serem usados. Consideramos que nem todos escrevem da mesma forma que Fernando Pessoa, Machado de Assis, Clarice Lispector, Cecília Meireles, Graciliano Ramos, Camões etc. mas entre estes e o etc. também existe tanta diferença. Há quem aprecie e deteste, para tudo existirão os apaixonados e os desencantados.

Temos que estar com a mente receptiva para os livros e os novos autores, nem todos podem nos agradar, mas não custa nada tentar e não criar rótulos antes mesmo de ter conhecimento sobre as coisas.

Atualmente, as pessoas dão opinião, mas falar sem saber do que se trata é de todo muito fácil. Há quem diga que prefere Saramago, mas em muitos casos desconhece até algum título da obra do autor. Entre escolher o que lhe parece mais apropriado, escolha o que realmente sabe e gosta, mas para aprender a gostar é preciso experimentar, não dá para se encantar por Clarice Lispector sem mergulhar na sua obra, mas para "compreendê-la" é preciso disponibilidade para a sua escrita.

O humor de Luís Fernando Veríssimo fascina, a inteligência atrai-nos, mas é preciso estar disponível mais uma vez para este momento de leitura.

Voltamos as sombras, é daquele tipo de leitura que não faz mal algum, não nos ensina muito no que se refere aos mais renomados escritores, mas se passa boas horas numa leitura dinâmica que faz bem aos pobres mortais.

Divirta-se com a leitura, experimente! Por aqui já se foi a trilogia, não é comparável com "Os Lusíadas" e nem se esperava por isso :)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Nadal e aumentos


Que Rafael Nadal é um grande tenista, não devem existir dúvidas, há quem não o considere o melhor, mas é de todo uma outra história :)

A diferença que um "nome" pode trazer em termos de preço é algo espantoso, alguns jornais publicaram algumas notícias referentes ao aumento de mais de 300% no bilhete para o Brasil Open desde que foi confirmada a presença de Rafa.

O Brasil Open fica mais uma vez passando a ideia de que o tênis não é um esporte para todos, o que consideramos lamentável quando tantos se esforçam para fazer de todos os esportes, uma forma de inclusão social.

Que venha o Nadal :)


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Vida sem "Word e net"

Na continuação do que pode ser a nossa vida sem as "comodidades" que a vida moderna nos trouxe, pensamos agora nos trabalhos escolares, e-mails e afins.

Em tempos, os trabalhos eram escritos no velho e bom papel com a letra mais caprichada que o aluno conseguia fazer, era como se guardasse esta tal letra para fazer o trabalho final, lá escrevia as suas páginas, se tivesse que fazer uma apresentação, recortava as revistas, passava uma boa cola branca, escrevia com canetas coloridas e aguardava o momento de abrir a sua boca e dizer o que sabia :)

Já para os que tinham forma de o fazer, datilografavam o trabalho e ouviam aquele som da máquina de escrever avisando quando terminava a linha. Papel bem colocado, atenção nas margens, lá estava o início de grandes batidas nas teclas, uma letra mais carregada do que a outra para os que não tinham muito jeito e um grande texto datilografado para quem tinha feito o curso de datilografia e se orgulhava do seu certificado.

Agora andamos pelos computadores, onde já não se ouve a palavra trabalho escrito pensando que será escrito em folhas A4 pautadas e com a sua melhor letra, afinal, nesta altura, espera-se que você só não escolha um tipo de letra mais desenhada e opte pelas sóbrias Times New Roman e Arial, que dê 1,5 de espaçamento entre linhas, pode ser duplo entre parágrafos, o tamanho 12 para ser mais visível, enfim, você já vem com poucas opções, o Word tem muitas, mas você não tem grande possibilidade de escolher.

O que aconteceria se você entregasse o seu trabalho escrito em páginas A4 e feito com a sua melhor letra e com o "Azul Bic"? Nem sabemos, mas poderia ser convidado a digitá-lo mais tarde :)

O problema é quando a tecnologia falha, você precisa formatar um texto, mas o Word tira férias, você precisa enviar o trabalho, mas a Net também resolveu fazer as "malas" e viajar com o Word, resultado, você fica com a opção de reiniciar e esperar que o problema passe.

Ahhhh, o curso de datilografia é uma mais valia :)

Semana tecnológica de sucesso, mas não se esqueçam que é sempre agradável enviar um cartão escrito com a sua "melhor letra" ;)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Pré-história moderna, existe?


No meio do nosso mundo atual e cheio de tecnologias, conseguimos em pouco tempo voltarmos à Pré-história. Duvidam? :)

Se você tem os bonitos estores elétricos fechados e acabar à luz, você terá a casa em total escuridão, aliás, a função deles é mesmo proteção :) Se acrescentar a placa de vitrocerâmica ou indução no lugar das belas e genenoras bocas de fogão que acendem com o palito de fósforo e dependem do gás, vc ficará sem cozinhar quando a luz for embora...rs.

Pensou no microondas? Também precisa de luz :)

Vamos continuar a saga da vida moderna e falarmos sobre os canais de televisão, até mesmo do próprio aparelho em si. Ficar sem tv ou os canais neste mundo em que vivemos parece um martírio que dura uma eternidade, você só sonha com as suas séries etc, mesmo que você assista pouca coisa e ligue o equipamento por breves momentos, ficar sem os canais desperta em si, a ausência de algo importante...a saudade...talvez, o seu lado "deprimido" :)

Se a isso tudo você acrescentar o esquentador/caldeira, estiver no inverno, sem chances de pensar em banhos frios, o "bonito" apresenta o problema e nada de banhos quentes, podem retornar aos banhos aquecendo dúzias de panelas com água, bem, isso que se tiver luz naquele momento. :)

Não dá mais, você está às escuras, sem chance de cozinhar e tomar banho e nem pode ver tv para passar o tempo :)

Dá para pedir socorro? Dá se vc tiver saldo no celular porque o telefone de rede fixa também precisa de luz para sobreviver :)

A diferença entre a Pré-história e agora é que não dispomos dos meios naturais em casa para fazer um fogo com pedras etc, mas tb se tivéssemos, poucos saberiam utilizá-los.

"Oh, dependência", se a luz...a água...acabam por momentos, que sejam breves :)



Bem-vindos à Pré-história moderna!